Depois de tantas notícias, comentários e fotos do set de filmagem, finalmente aconteceu: Dragon Ball Super foi exibido e agente fomos ver.
Acho difícil começar a escrever sem dizer que a volta de Dragon Ball como mangá e anime é um momento histórico para todo o fã de animação japonesa. Dragon Ball, de fato, foi e é uma das maiores animações de todos os tempos e finalmente, depois de quase 18 anos, poderemos falar sobre mais uma saga que se inicia.
Dragon Ball Super começa pouco tempo depois da batalha contra Kid Buu e nos é recapitulado esse momento, mas antes podemos falar sobre a abertura. A música opening Chōzetsu Dynamic! do Kazuya Yoshii é boa e a animação de abertura é bem legal, dando um vislumbre inicial dos personagens que veremos no decorrer do anime e é MUITO BOM saber que certos personagens que mudaram no GT - como o Goten e Trunks - não foram modificados aqui.
Como o bom e velho Dragon Ball, DBS leva um tempo mais demorado para mostrar à que veio e o primeiro episódio é bem leve, mostrando o que está acontecendo com cada personagem.
S01E01 - "A remuneração do século. Quem colocará suas mãos em 100 milhões de Zeni!?"
Goku (de cachecol!?!?!?), está sendo pressionado por Chi Chi à ganhar dinheiro e tenta conciliar o trabalho no campo com o seu treinamento, já que está impossibilitado de ir treinar com o Senhor Kaioh por ordens de sua esposa. Também vemos Goten, que não mudou nada, com um traje que lembra o do Gohan na infância testando a responsabilidade de seu pai. O Rei Cutelo, pai de Chichi também marca presença.
Como já havia sido dito, Bilus, o Deus da Destruição e seu ajudante Whis serão personagens regulares na série e eles também aparecem nesse primeiro episódio. O "Sphynx" tem o incrível trabalho de avaliar a culinária de planetas e determinar se eles merecem ou não o extermínio. Bem legal, não?
Mr. Satan, como sempre, é o salvador da humanidade e vive os frutos dessa farsa: fama e muito dinheiro (o nome do episódio tem a ver com isso). Majin Buu, que está sempre com fome, o acompanha e o põe em situações constrangedoras sempre que possível. Gohan, que é sempre vigiado por Piccolo, está na faculdade (ou prestes a entrar) e vive o dilema de ser um pobretão bancado pela namorada, Videl, que está com um visual bem diferente do que vemos em Dragon Ball Z.
A trama principal do episódio começa quando Goten conta à Trunks, que também não mudou nada, que Gohan quer pedir Videl em casa e revela querer dar um presente de casamento para ela. Depois de algumas opções caras, Trunks se lembra de uma conversa com sua mãe, Bulma, que está incrivelmente mais jovem, e eles decidem o tipo te presente que irão dar à Videl. A campanha culmina em alguns problemas mas tudo dá certo, menos para o Mestre Kame.
O que achamos
A animação está ótima, com cores fortes, um humor funcional e bem dosado e personagens apresentados de forma bem natural, ou seja, Akira fazendo o que faz de melhor. Depois de 18 anos, é ótimo ver que Dragon Ball ainda funciona e não tem pressa nenhuma de construir seu universo.
Já que esse primeiro episódio foi bem informal e descontraído e não mostrou praticamente nada, é provável que o segundo também seja parecido e fica difícil dizer o que esperar do Grande Plot envolvendo os outros universos, seus outros Deuses da Destruição e como isso afetará a história. Contudo, dá pra ser positivo e esperar coisas boas. Akira e equipe estão de parabéns.
E você, o que achou de Dragon Ball Super?